*(inspirado no poema homónimo, de Fernando Pessoa, na Mensagem, incluído na Terceira Parte - O Encoberto)
Que jaz no abismo sob o mar que se ergue?
Nós, Portugal, o poder ser.
Que inquietação do fundo nos soergue?
O desejar poder querer.
Às vezes acho que sou um pouco assim. Que me deixo ficar, a pensar nos vários planos que tenho e que ajo como se tivesse muita certeza e muito tempo para os concretizar. Consigo pelo menos pensar em duas ou três coisas na minha vida que vou arrastando assim. E não gosto do sentimento que se gera quando me apercebo disso. Porque racionalmente acho que a vida é curta e que se temos de fazer algo devemos fazê-lo o mais depressa possível.
Carta ao Pai Natal 2024
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