quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Declaração de Óbito

Vimos por este meio declarar o óbito oficial do blog.
Não deixámos de ser amigas (isso nunca) mas um blog que era para ser um projecto regular e a três acabou por passar para duas e depois também já nenhuma de nós tinha tempo para o actualizar.
E, como não somos mulheres de deixar os assuntos a meio, declaramos oficialmente o seu óbito.
Quem sabe um dia voltamos.
E talvez continuemos por aí, individualmente, sob outros disfarces.
Obrigada a quem nos leu e deixou comentários, a quem gostou, a quem não gostou. Esperamos que os nossos textos tenham servido de alguma coisa, mais que não seja de um bom momento.

sábado, 18 de outubro de 2008

Suposições #1

E se...

Um dia, do nada, se vissem numa situação na qual precisavam obrigatoriamente da ajuda de alguém, e, sendo aquela uma terra estranha, onde tinham pouco suporte social (sem família, poucos amigos), ligassem à pessoa que partilha convosco a vida e a casa há já algum tempo (anos) e ele se recusasse, sem motivo, a ir ter com vocês não se importando sequer em como iriam sair daquela situação?

Como reagiriam?
O que/Como se sentiriam?
O que fariam?



P.s.: esta rúbrica pretende a troca de ideias e experiências. Eventuais cenários hipotéticos podem e devem ser enviados para 3malucasmeias@gmail.com e serão aproveitadas como sugestões para futuros posts

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Constatação #1

O facto de as pessoas fazerem uma coisa só porque alguém lhes fez o mesmo a elas é revelador de uma grande insegurança (do tipo: "ah, não me dizes o que é que queres? Então também não te digo a que horas é que a pessoa pode falar...").

P.S.: E aqui entre nós, estupidez também...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Reading old letters...

O que é q se faz às cartas de amor antigas?

Dei por mim a reler uma pequena colecção há muito perdida no fundo de uma gaveta. A maior parte, cartas do meu primeiro amor, com datas distantes, e que são as que guardo (e quero continuar a guardar) com mais carinho.

Mas voltando à questão inicial: o que se faz com elas?
Pelo menos o que se faz com as que não nos deixam saudade nem vontade de reler?
Será que deitá-las fora é demasiado insensível?
Será aconselhável usar a estratégia hollywoodesca e queimá-las aproveitando para juntar as fotografias em que não gostamos de nos ver com quem está ao lado?

E vocês?

Guardam? Queimam? Deitam fora?

Aceitam-se sugestões e histórias engraçadas...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sometimes I wish time could go back...

"é tão simples quando se é criança e o coração ainda é tão puro, tão puro que nenhuma dor tem o poder de o contaminar." (Mafalda Veiga, aqui)
(GRANDE Mafalda!)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Conclusões brilhantes # 1

Homens - quanto menos os entendemos, mais os queremos!

Lema de Vida #1

Para mim, apenas o melhor!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Montanha-russa

Não consigo fugir aos altos e baixos de estar contigo.

Nunca gostei de montanhas-russas, mas cada vez mais és a viagem a que não posso resistir.

Tornaste-te um vício...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A propósito dos 40%...

Ou a idade muda tudo ou tudo na vida é relativa ou sou eu que sou muito inconstante, não sei.

Antigamente achava que as infedilidades eram o pior que podia acontecer numa relação. De certa forma ainda acho, mas a verdade é que a minha posição é cada vez menos radical no que toca a esse assunto e aquilo que considero ifedilidades já não é o um dos membros da relação envolver-se com outro alguém.

Cada vez acho mais que o que de facto importa numa relação é a sinceridade de se querer estar com quem se está. Mas cada vez menos acho que, para isso, é absolutamente essencial que as pessoas se mantenham sexualmente fieís uma vida inteira. E não sei, até, se isso não levará muitas uniões ao fim.

Ou seja, o que acho importante é a sinceridade, a honestidade, o querer estar. Mas, se de vez em quando, algum dos dois tiver um deslize ou uma aventura, desde que isso seja puramente sexual, e conversado, será mesmo assim tão grave? Talvez seja preferível optar por outras formas de libertar a vontade, como incluir mais alguém na relação a dois, ou swing, mas, e se for só uma das pessoas a querer? Será assim tão grave?

Será mesmo que quem ama não trai? Não trai no sentido em que não mente, mas será que não tem o direito de se sentir sexualmente atraído por outra pessoa?

Será que esta imposição de monogamia não ajuda a destuir muitas relações? Ou sou eu que estou a ficar demasiado liberal e demasiado desacreditada?

40% !

Não passa despercebido, na revista de imprensa de hoje, o "close-up" do David de Michelangelo na capa do Público.

A notícia afinal talvez não seja grande novidade para muitas mulheres.

Parece que um estudo sueco chegou à conclusão a que nós já tinhamos chegado... Há homens que não têm o gene da monogamia.

Mau é saber que chegaram à conclusão que cerca de 40% dos homens não são geneticamente capazes de se manter satisfeitos com uma relação monogâmica e duradoura. É que é quase metade...

Qualquer dia temos laboratórios a vender testes de potencial para a fidelidade, sejam para fazer pré-relação ou para justificar a separação.

"Desculpa querida, gosto muito de ti mas ser fiel não está nos meus genes..."

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Abraços

As saudades que eu tinha do teu abraço.
De ficar perfeitamente encolhida nos teus braços.

É tão bom receber um abraço... ou mais :)

Ainda se lembram destes?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Pensar e Sentir

Devido à minha profissão, ou, melhor dizendo, formação de base, já abordei este assunto por diversas vezes com algumas pessoas, incluindo a meia de leite, mas, por um qualquer motivo oculto, nunca tinha escrito sobre isto.
Esta Quinta-Feira à noite, estando a ouvir uma pessoa que muito admiro, ouvi-a abordá-lo de uma forma que lançou em mim a lembrança de que também eu pensava assim e a vontade de escrever sobre isto.
Dizia ela que a maior parte das pessoas perde muito tempo a tentar perceber-se e encontrar a sua essência e se esquece de sentir e que é exactamente nos sentimentos que encontramos a nossa essência. e que mostramos o que somos de mais fundo.

"Dá-me um gesto que diga o teu fundo".

Na faculdade eu tinha um professor (de todos, o que mais me marcou) que nos dizia sempre: sintam. Não analisem. Em primeiro lugar, sintam.
O que é que a pessoa X vos faz sentir?
E muitos de nós acabávamos por racionalizar e diziámos tudo menos sentimentos.
E cada vez acredito mais que isto, que tanto o meu professor nos dizia como a pessoa que eu admiro disse, é verdade: se sentíssemos mais e pensássemos menos sobre esses mesmos sentimentos talvez as relações entre as pessoas fossem mais felizes e sobretudo mais saudáveis.
A questão é que acho que muitos de nós, nem que seja numa primeira instância, não sabemos sentir. Não nos sabemos despir de toda a panóplia de intrumentos que utilizamos para racionalizar e analisar e não deixamo os sentimentos fluírem.

(Meia de Leite, lembras-te de algumas conversas nossas em que te dizia: "sim, tens razão em tudo isso, mas o que sentes?" )

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A preguiça… (reciclada)



Descobri que sofro de preguiça social ou emocional (ou as duas).


Por isso está decidido. Não quero meter-me em trabalhos por causa de gajos tão cedo.


Se aparecer um tipo à antiga, daqueles que não são tímidos por aí além e sabem tomar a iniciativa, e eu sentir que pode ser a pessoa certa, muito bem. Agora meter-me em histórias que me vão dar trabalho, não obrigada!


Arranjem-me um príncipe encantado que estou cansada.


;)



terça-feira, 22 de julho de 2008

Considerações #2

Ontem à noite apercebi-me de como podemos estar a criticar as opções de uma pessoa sem sabermos. Desta vez teve a ver com depilação, o que não aquece nem arrefece, mas, quantas vezes não o fazemos com coisas mais importantes e ferimos susceptibilidades?
Estava eu a jantar com duas amigas, que não sabem (e nem têm de saber) as minhas opções depilatórias (porque não as ando para aí a espalhar aos 7 ventos e se há pessoas que sabem outras não têm nada que saber) quando elas resolveram falar e criticar a opção da depilação total: que faz mal, porque se os pêlos lá estão é porque fazem falta (ora não sei então porque depilam elas as pernas, axilas, buço e afins, pois, segundo o raciocínio, se há pêlos é porque fazem falta), que é inestético, que fica a parecer um peito de frango, etc.
Pois bem: eu faço depilação total, considero que é uma opção bastante higiénica, especialmente na altura do período e tem outros benefícios também. Mas nem é isso que interessa aqui. Não me afectou, pois é uma opção minha, consciente, com a qual me sinto bem.
Resolvi foi extravasar a questão e perguntar-me: quantas vezes não criticamos, sem saber, opções de vida de pessoas que estão ao nosso lado sem sequer o sabermos? E quantas vezes não o fazemos por ignorância, por falta de informação, por não perguntarmos? E quantas vezes não ferimos susceptibilidades à conta disso?

O mundo dá muitas voltas I

Andava eu toda entretida a ver o nosso anterior blog, quando me deparei com um texto da altura em que comecei a trabalhar aqui. Não pude deixar de me rir, pelo que decidi transcreve-lo:
Que tédio...
Acho que se as coisas continuarem a este ritmo, vou morrer de tédio!! Eu que sempre tive a convicção que iria morrer de um ataque cardicaco aí por volta dos meus 45/50 anos devido ao stress inerente à profissão que escolhi e devido ao facto de eu tentar sempre fazer mais coisas do que aquelas que o tempo me permite.
E agora aqui tou eu sem nada para fazer, literalmente sem nada, nadinha para fazer...
Por um lado a rotina que tenho feito sabe muito bem: dormir mais uma horinha ou duas por dia, vir calmamente para o trabalho e ainda me dar ao luxo de ir tomar café pouco depois de chegar, por fazer grandes almoços, sair daqui cedo, ainda a tempo de combinar coisas com todos os amigos, etc.
Enquanto estou aqui sem nada par a fazer, vou lendo livros, escrevendo no blog, enviando mails e falando no messenger, ou seja, tudo aquilo que fazia durante os tempos livres. É claro que quando chego aos tempos livres não me apetece fazer nada disto, quero sair, tar com pessoas, por a conversa em dia...só que as pessoas andam ocupadas nas suas vidas.
Começo a sentir-me uma inútil!!
Passo a vida a ansiar por mais tempo livre...mas tanto assim já enjoa!!

Pois é, o mundo dá muitas voltas e a cada uma delas vai mudando um pouquinho!

O certo é que já lá vão aqueles bons dias de ócio. Hoje fico contente quando chego a casa estourada do trabalho e consigo ver dois ou três episódios de uma série sem adormecer no sofá!



quarta-feira, 16 de julho de 2008

Desabafo:

Estou farta de gajos mimados armados em bonzinhos que acabam por fazer sobressair o pior que há em mim!

Pronto, já disse :)

sábado, 12 de julho de 2008

Considerações #1

Faz-me confusão a rapidez com que a maioria das pessoas hoje em dia se envolvem em relacionamentos amorosos. E como dizem amo-te ao fim de poucos dias. Não sou assim, não sei ser e não quero ser.
Mas mais confusão ainda me faz as pessoas cuja estabilidade emcional e ideia de felicidade balança ao ritmo de terem ou não uma relação, não percebendo que, as coisas que não conseguimos conquistar sozinhos, não conseguimos conquistar só por termos alguém.
Mas isto sou só eu, e, à semelhança da Poisoned começo a achar que sou uma antiquada e que já ninguém pensa como eu.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

E porque há quase um mês que não escrevemos*...

*e claro, nenhuma de nós é loira ;)

A loira e o pinguim

Uma loira acorda, chega ao quintal e depara-se com um Pinguim.
Ao mesmo tempo, olha para o lado, vê o seu vizinho e diz:
- Já viu o que está aqui? Um pinguim! O que é que eu faço?
O vizinho responde: - Não sei! Olhe, leve-o ao Jardim Zoológico.
No dia seguinte, o vizinho olha para a casa da loira e vê-a a sair com o Pinguim preso com uma coleira e pergunta:
- Então, não levou o pinguim ao Jardim Zoológico?
A loira:
- Levei.... Gostou muito! Hoje vai ao Portugal dos Pequeninos.> >

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Embirrações #1

Eu já escrevi e manifestei esta minha opinião algures, mas não resisto a fazê-lo mais uma vez:

Porque é que as pessoas têm necessidade de escrever no messenger as coisas que vão fazer? Qual é o objectivo? As pessoas perceberem que têm uma agenda preenchida? Ou as pessoas irem falar com elas a perguntar: "a sério, vais? também posso ir?" e coisas do género...

Ou será antes uma forma de compensação? De mostrarem que são muitos ocupadas? De compensarem a fraca auto-estima que têm?

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Comunicar

do Lat. communicare

v. tr. e int.,

fazer comum;
participar;
avisar;
informar;
estar em comunicação;
falar;
corresponder-se;
ter passagem, comunicação.


Porque será que há tanta gente com tanta dificuldade em fazer algo que devia ser tão simples?...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Conclusões

Homens... hão-de ser sempre uns meninos enfiados num corpo de gente crescida.

O sexo dá-nos cabo da cabeça.

Às vezes é preciso pensar menos e viver mais.


Sim, são conclusões relativamente banais, mas são verdade...
... e, por isso, reaparecem.

sábado, 3 de maio de 2008

E esta?

Recebi dois cartões num dos mails que tenho e um noutro. Ambos de "pessoas que te amam" mas não assumem. Pensei que fosse vírus. Já me aconteceu. Mas desta vez os cartões tinham poema. E, apesar de virem de servidores de cartões diferentes, o poema era o mesmo. Este:

Te amo tanto que chega a doer,
Doer o meu peito,
O peito que você faz sofrer.

Te amo tanto que chego a chorar,
Por não ter você
Aqui para me abraçar.
Te amo tanto que só sei sofrer,

Porque eu te vejo
De uma maneira que você não me vê.
Mas posso dizer que te amo tanto,
Que nunca vou te esquecer,
Porque esquecer você seria
Esquecer o amor de viver.

E esta?!...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Até que ponto?...

Tendo em conta certas circunstâncias pelas quais tenho passado ultimamente, surgiu-me uma questão que me tem dado que pensar e para a qual não encontro resposta, ou pelo menos uma que seja linear, imediata e inequivóca.

Cá vai ela:

até que ponto é que podemos afirmar que quem se sujeita a tudo em nome do amor (traições, faltas de respeito, agressões físicas e verbais) apenas o faz não por amor mas sim por falta de amor próprio?

E:

Será mesmo verdade que, só porque alguém se sujeita a tudo em nome do amor, não se ama a si prórpio?

E ainda:

Será mesmo verdade que só a falta de amor próprio nos pode levar a suportar tudo ou o amor, intenso e muito forte, também o pode fazer?

Eu sei que quem não se ama não pode amar ninguém, e com isso concordo, mas será que não somos abusivos quando ligamos logo a sujeição à falta de amor próprio?
Há dias dei comigo a dizer a uma pessoa: "de certa forma admiro-te porque não seria capaz de me sujeitar a tanto em nome do amor" mas depois fiquei a pensar: sou eu que nunca amei como ela ama ou sou eu que tenho mais amor próprio?
Gostava muito de ler as vossas opiniões sobre isto.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Tormenta*

*(inspirado no poema homónimo, de Fernando Pessoa, na Mensagem, incluído na Terceira Parte - O Encoberto)

Que jaz no abismo sob o mar que se ergue?
Nós, Portugal, o poder ser.
Que inquietação do fundo nos soergue?
O desejar poder querer.

Às vezes acho que sou um pouco assim. Que me deixo ficar, a pensar nos vários planos que tenho e que ajo como se tivesse muita certeza e muito tempo para os concretizar. Consigo pelo menos pensar em duas ou três coisas na minha vida que vou arrastando assim. E não gosto do sentimento que se gera quando me apercebo disso. Porque racionalmente acho que a vida é curta e que se temos de fazer algo devemos fazê-lo o mais depressa possível.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Emocionalmente incompetentes

Lembrei-me disto por causa das recentes estatísticas de perturbações alimentares e obsessões com o corpo.

Com a nossa idade, as nossas mães e avós estavam casadas, tinham filhos, umas tinham emprego outras nem por isso... Provavelmente lidavam com muito mais do que aquilo que para nós é assoberbador.

Sociologicamente há quem já tenha dito que pertencemos a uma geração de mulheres (e homens) crianças. Passamos demasiado tempo da nossa vida na escola e a preocupar-nos com um futuro profissional e isso torna-nos de certa forma emocionalmente incompetentes.

As pessoas juntam-se e casam-se pelos motivos errados. Separam-se ou divorciam-se porque provavelmente nunca se deviam ter juntado.....

Seremos mesmo emocionalmente incompetentes?
Será que emocionalmente ficámos parados na adolescência?

Às vezes parece-me que sim :)

Eu NÃO percebo


porque é que ninguém comenta este blog quando nós somos raparigas interessantes, escrevemos coisas giras e até temos uns bons visitantes por dia... É que é uma coisa que me causa assim uma GRANDE confusão!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Conversas de Gajas...

Meia às Riscas:
É claro que ele lhe deve andar a pôr os cornos

Meia de leite:
Como é que há mulheres que se sujeitam a gajos assim?...
Por mais que ela goste dele, ou se sinta inevitavelmente atraída, o amor próprio tem de vir primeiro.
Senão o que eles têm não é amor, é doença mesmo.

(…)

Meia de leite:
A sério, acho q as pessoas confundem amor com paixão e desejo e tudo o mais.
Antigamente confundia-se amor com conforto e companheirismo - depois um dos dois apaixonava-se a sério e dava divórcio.
Hoje em dia confunde-se amor com atracção - e quando a atracção morre acaba em divórcio também.

Meia às Riscas:
O problema é que a atracção é mais doentia.

Meia de leite:
Pois…

Meia às Riscas:
Demora mais a acabar, porque é física.

Meia de leite:
Por isso há tantos casais que não se amam. Estão só doentes .
(que linda conclusão)

Meia às Riscas:
Isso entristece-me.

Meia de leite:
Claro, mas também te põe num grau de "clarividência" interessante em relação às relações…

LOL

Acho que isto dava um belo post…

(In)definições...

AMOR

do Lat. amore
s. m.,
viva afeição que nos impele para o objecto dos nossos desejos;
inclinação da alma e do coração;
objecto da nossa afeição;
paixão;
afecto;
inclinação exclusiva;

ant.,
graça, mercê.
com -: com muito gosto, com zelo;
fazer -: ter relações sexuais;

loc. prep.,
por - de: por causa de;
por - de Deus: por caridade;
ter - à pele: ser prudente, não arriscar a vida;
- captativo:vd. amor possessivo;
- conjugal: amor pelo qual as pessoas se unem pelas leis do matrimónio;
- oblativo: amor dedicado a outrem;
- platónico: intensa afeição que não inclui sentimentos carnais;
- possessivo: amor que leva a subjugar e monopolizar a pessoa que se ama; o m. q. amor captativo.

(In)definição daqui.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Hold still



I know you're somewhere out there

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dar a mão

A vida, por vezes, dá-nos a mão da maneira mais inesperada.
Como o completo desconhecido que uma vez me perguntou:
Porque é que estás tão triste?
E acertou mais em cheio que os amigos...

O problema é quando tentamos não aceitar essa mão amiga...

Procuraste-me.
E eu fugi e escondi-me.
Procura-me outra vez, pode ser?
Eu tento deixar-me encontrar...

domingo, 23 de março de 2008

Coisas que me fazem confusão #1

(Inauguro aqui uma rubrica cujo objectivo é ser um saco de boxe, no sentido de desabafarmos o que nos irrita e que espero que também seja levado em frente pelas outras meias)

-Pessoas que não cedem minimamente, que não têm em consideração os outros, só fazem literalmente o que querem, fazem birra quando são contrariadas e ainda assim se acham próximas da perfeição.

E a si, caro leitor, o que lhe faz confusão? (um desabafo para cada vez que a rubrica for lançada)

Porque raio...

é que, tendo este blog uma média de 25/30 visitas por dia, não tem comentários para além dos nossos?

sábado, 22 de março de 2008

Desabafo

Trabalhar ao sábado é uma merda.

Se for entre 6ª-feira Santa e domingo de Páscoa então...

sexta-feira, 14 de março de 2008

Páscoa a 23 de Março

A Páscoa é muito cedo, este ano.Tem piada saber que ...

A Páscoa é sempre no primeiro Domingo depois da primeira lua cheia depois doequinócio de Primavera (20 de Março).Esta datação da Páscoa baseia-se no calendário lunar que o povo hebreu usavapara identificar a Páscoa judaica, razão pela qual a Páscoa é uma festamóvel no calendário romano.Este ano a Páscoa acontece mais cedo do que qualquer um de nós irá ver alguma vez na sua vida!E só os mais velhos da nossa população viram alguma vez uma Páscoa tão temporã (mais velhos do que 95 anos!).

A próxima vez que a Páscoa vai ser tão cedo como este ano (23 deMarço) será no ano 2228 (daqui a 220 anos).

A última vez que a Páscoa foi assim cedo foi em 1913.

Na próxima vez que a Páscoa for um dia mais cedo, 22 de Março, seráno ano 2285 (daqui a 277 anos).

A última vez que foi em 22 de Março foi em 1818.

Por isso, ninguém que esteja vivo hoje, viu ou irá ver uma Páscoa mais cedo do que a deste ano.

Mandaram-me isto por e-mail e achei que era interessante partilhar. Porque também queremos ser um blog cultural :) ou mais ou menos... E assim ficamos logo a perceber, ao mesmo tempo, porque é que a Páscoa é móvel e tão cedo este ano.

Circunstâncias da Vida?

Ontem, ao falar com uma amiga, cheguei a uma conclusão um bocado triste.
O meu primeiro amor verdadeiro aconteceu cedo demais, o único que se poderia ter tornado em tal após isso vivia demasiado longe, eu fui muito parvinha devido à insegurança em muitas coisas e também esse, não deu.
E verdade é que conheço imensas pessoas em que os casos se sucedem uns aos outros o que leva a com quem, lá pelo meio, uns deles até tenham mais afindades e se transformem em amor.
Acontece que, comigo, não é assim.
E tem-me acontecido invariavelmente o mesmo: os que andam atrás de mim não me atraem minimamente, os que me interessam há sempre qualquer coisa que faz com que não resulte.
Bolas!
(Ok, ok, eu assumo, estou, notoriamente, a fazer-me de vítima. Mas às vezes dá vontade. E eu sinto tanto a falta de ter alguém ao meu lado).

Não deixa de ser com tristeza que...

sou forçada a admitir que, na maior parte das vezes, as pessoas não são aquilo que parecem. E não, não estou a falar de homens. Estou a falar das pessoas em geral. E isso, a mim, alguém que gosta de se manter ingénua e acreditar em toda a gente, até prova em contrário, entristece-me. De facto. Deveras.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Pergunta:

Porque será que, quando as coisas correm mal, é dos cabrões que sentimos falta?

segunda-feira, 10 de março de 2008

Mais importante que o Amor

You know how they say: "You can't live without love"?

Well, oxygen is even more important.


... mais uma pérola do Dr. Gregório Casa

:)

quarta-feira, 5 de março de 2008

Ela ou Ele?

Há muito tempo que não via dizerem-se tantos disparates em torno da política internacional como à volta da luta entre Clinton e Obama para a nomeação como candidato(a) à casa branca.
Resolvi tirar uns minutos e ver o que têm oficialmente os dois candidatos a dizer, e acreditem que foi um exercício engraçado.
Experimentem abrir lado a lado barackobama.com e hillaryclinton.com e vejam as diferenças.
Sigam alguns links, procurem informação e digam de vossa justiça em termos de organização e navegabilidade.
Tentem, por exemplo, procurar de um lado e de outro os dados concretos do número de delegados eleitos até agora...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dia de São Valentim

Festejar o Amor em memória de um mártir decapitado por, contra aquilo que lhe era imposto, casar jovens apaixonados.
Parece-me bem.

Feliz dia de São Valentim!
:)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cada vez mais...

... acredito que todas as coisas más acabam por nos trazer algo de bom.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Frase do dia

Acho que o meu problema é que ainda acredito em príncipes encantados e empregos perfeitos...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

E ainda dizem que somos um povo pessimista...

"Governo português é o único da zona euro optimista para 2008"
Fonte: Público de 21 de Janeiro de 2008

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Histórias da Vida

"... Nada se repete, nada se promete..." (Mafalda Veiga, Fragilidade, albúm Cantar)

Se isto é uma verdade que gosto de ter presente porque evita muitas desilusões desnecessárias, é também verdade que há situações na nossa vida que são em tudo parecidas com outras que já vivemos e que a sabedoria ganha com o passar dos anos, entre uma e outra situação, nos vai ensinando a identificar e perceber mais facilmente.

Quando conheci o B., já há alguns anos atrás, foi por um acaso necessário. Ou melhor, quando conheci não, porque já nos conhecíamos há um tempo. Quando começámos a falar. Acaso necessário porque estávamos rodeados pelas mesmas pessoas, tínhamos os mesmos amigos, o que fazia com que fosse lógico que, mais cedo ou mais tarde, começássemos a falar. Mas até esse acaso, se pudéssemos, quando iámos na rua, fingíamos que não tinhamos visto o outro. Não por não gostarmos um do outro ou sequer por termos alguma ideia errada, mas apenas porque sim. Não sei explicar muito bem porquê, ele tambem não, mas ambos sabemos que foi assim. Até esse acaso necessário, esse dia em que uma pergunta da parte dele altetou tudo. Sem percebermos muito bem como ou porquê, a verdade é que a partir daí nos tornámos, muito depressa, melhores amigos e confidentes um do outro. E juntamente com isso vieram outros sentimentos. Que eu sempre soube que existiam, mas sempre ignorei. Pensava várias vezes, embora apenas o tenha admitito a uma pessoa, que sentia qualquer coisa por ele, diferente do que já tinha sentido por alguém, mas que não sabia o que era. E talvez por isso, evitava pensar sobre o assunto. Até que, mesmo para mim, se tornou impossível disfarçar e percebi que não só estava apaixonada mas também que, pela primeira vez na vida, amava alguém. Era um sentimento bom, que fazia despertar o melhor que havia em mim, baseado em amizade, confiança, respeito e admiração. Sentia-me bem ao pé dele, nunca faltava assunto entre nós, não tinha vergonha nem medo que ele percebesse o que quer que fosse. Coisa que em mim não era normal.

Actualmente, já escrevi aqui que acho que estou a começar a gostar de alguém. E consigo identificar muitos pontos em comum com esta história que aqui escrevi. Gosto genuinamente deste rapaz como pessoa, acho-o simpático, educado, inteligente, interessante, culto, amável e boa pessoa.

(E o engraçado é que ele é todas estas coisas sem tentar sê-lo. É, simplesmente. Eu tenho assum uma coisa de não suportar pessoas que se fazem passar por coisas que não são apenas porque são inseguras e necessitam de agradar. Mas isto é um aparte).

Gosto de estar com ele, gosto de o ouvir falar, não tenho medo que ele perceba que provavelmente sinto mais alguma coisa por ele do que amizade. A verdade é que não sei muito bem como agir, mas até gostava que ele percebesse. E sinto-me extremamente bem com ele, a falar com ele. Tenho vontade de lhe contar coisas sobre mim e ouvir coisas sobre ele. Gosto de olhar para ele e perceber um sorriso do lado de lá, gosto desta química e desta empatia boa que há entre nós.

Não é paixão, não fico a tremer nem me dá um friozinho na barriga quando estou com ele ou sei que ele está a chegar. É diferente. É de facto, sentir-me bem na presença dele, querer conhecê-lo mais e melhor, querer passar tempo com ele. Ter um carinho tremendo por ele e apetecer-me, frequentemente, abraçá-lo.

E é, sobretudo, sentir que ele faz sobressair o melhor que há em mim. Que me faz não ter medo. Que me faz querer (ainda mais do que já quero) ser melhor. Just like the other one.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Amizade

É nestas ocasiões que tenho mesmo a certeza que, no matter what, seja qual for a distância, sejam quais forem as circunstâncias, vamos estar sempre juntas e perto umas das outras.
Não sei se sentiram o mesmo que eu, mas hoje, senti-nos, de facto, perto.
Só nós para colocar um telemóvel em alta voz e fazer uma espécie de conference call para acabar com a distância que há tantos anos nos separa.
Não sei quanto a vocês, mas eu digo que é uma experiência a repetir.
E pronto, vá, cedendo à lamechice, gosto assim MUITO de vocês e de nós e da nossa amizade.

P.s.: meia lua, não te escapas de escrever aqui ;)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Certas expressões deviam ser proibidas!

E se um rapaz, durante o jantar de fim de ano, dissesse a alguém que vocês são só amigos...por enquanto! Qual seria a vossa reacção, que vos passaria pela cabeça?
A julgar pelos comentários de alguns amigos isso só vem confirmar que ele está realmente interessado em mim. Afinal ele até veio passar o ano com um grupo de pessoas que não conhecia para estar comigo, integrou-se lindamente, os meus amigos acharam-no simpático e boa pessoa, ele também pareceu entender-se com eles, blá, blá, blá...
Tudo muito bonito e a correr lindamente....se eu tivesse também a certeza daquele "por enquanto"!!
Aquela expressão fez eco na minha cabeça, e ainda continua a fazer, por mais que tente não consigo parar de pensar no que está por detrás daquela afirmação.
Será que ele está interessado e quer mesmo que isto se torne em algo mais? Ou será que acha que nós vamos acabar por andar, mais tarde ou mais cedo? Será que ao convidá-lo para a passagem de ano não me terei precipitado e criado falsas expectativas?
Tudo o que sei é que o acho bastante simpático, que gosto de falar com ele, parece que o assunto nunca se esgota e nunca reparamos como o tempo corre! Aparte isto, eu não tenho mais certezas, estava apenas a tentar descobrir se haveria aqui potencial para algo mais.
E no entanto, aquela expressão pareceu-me uma espada a enconstar-me à parede, a obrigar-me a decidir já se quero ou não ter algo com ele, pois todos os convites que de futuro eu faça poderão ser encarados como uma resposta afirmativa...e eu não tenho essa resposta, nem tão pouco sei se a virei a ter!
Talvez tivesse sido precipitado convidá-lo para aquela noite, talvez aquela expressão até não seja assim tão relevante, mas alterou tudo!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Há alturas...

... na vida em que é preciso dar um passo atrás para dar dois à frente.
O importante, nestas alturas, é nunca deixar de acreditar que aquilo que queremos e pelo que lutamos acabará por chegar e, quando fazemos alguns sacríficos em prol disso, até mais depressa do que o que esperamos.