sábado, 26 de julho de 2008

Pensar e Sentir

Devido à minha profissão, ou, melhor dizendo, formação de base, já abordei este assunto por diversas vezes com algumas pessoas, incluindo a meia de leite, mas, por um qualquer motivo oculto, nunca tinha escrito sobre isto.
Esta Quinta-Feira à noite, estando a ouvir uma pessoa que muito admiro, ouvi-a abordá-lo de uma forma que lançou em mim a lembrança de que também eu pensava assim e a vontade de escrever sobre isto.
Dizia ela que a maior parte das pessoas perde muito tempo a tentar perceber-se e encontrar a sua essência e se esquece de sentir e que é exactamente nos sentimentos que encontramos a nossa essência. e que mostramos o que somos de mais fundo.

"Dá-me um gesto que diga o teu fundo".

Na faculdade eu tinha um professor (de todos, o que mais me marcou) que nos dizia sempre: sintam. Não analisem. Em primeiro lugar, sintam.
O que é que a pessoa X vos faz sentir?
E muitos de nós acabávamos por racionalizar e diziámos tudo menos sentimentos.
E cada vez acredito mais que isto, que tanto o meu professor nos dizia como a pessoa que eu admiro disse, é verdade: se sentíssemos mais e pensássemos menos sobre esses mesmos sentimentos talvez as relações entre as pessoas fossem mais felizes e sobretudo mais saudáveis.
A questão é que acho que muitos de nós, nem que seja numa primeira instância, não sabemos sentir. Não nos sabemos despir de toda a panóplia de intrumentos que utilizamos para racionalizar e analisar e não deixamo os sentimentos fluírem.

(Meia de Leite, lembras-te de algumas conversas nossas em que te dizia: "sim, tens razão em tudo isso, mas o que sentes?" )

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A preguiça… (reciclada)



Descobri que sofro de preguiça social ou emocional (ou as duas).


Por isso está decidido. Não quero meter-me em trabalhos por causa de gajos tão cedo.


Se aparecer um tipo à antiga, daqueles que não são tímidos por aí além e sabem tomar a iniciativa, e eu sentir que pode ser a pessoa certa, muito bem. Agora meter-me em histórias que me vão dar trabalho, não obrigada!


Arranjem-me um príncipe encantado que estou cansada.


;)



terça-feira, 22 de julho de 2008

Considerações #2

Ontem à noite apercebi-me de como podemos estar a criticar as opções de uma pessoa sem sabermos. Desta vez teve a ver com depilação, o que não aquece nem arrefece, mas, quantas vezes não o fazemos com coisas mais importantes e ferimos susceptibilidades?
Estava eu a jantar com duas amigas, que não sabem (e nem têm de saber) as minhas opções depilatórias (porque não as ando para aí a espalhar aos 7 ventos e se há pessoas que sabem outras não têm nada que saber) quando elas resolveram falar e criticar a opção da depilação total: que faz mal, porque se os pêlos lá estão é porque fazem falta (ora não sei então porque depilam elas as pernas, axilas, buço e afins, pois, segundo o raciocínio, se há pêlos é porque fazem falta), que é inestético, que fica a parecer um peito de frango, etc.
Pois bem: eu faço depilação total, considero que é uma opção bastante higiénica, especialmente na altura do período e tem outros benefícios também. Mas nem é isso que interessa aqui. Não me afectou, pois é uma opção minha, consciente, com a qual me sinto bem.
Resolvi foi extravasar a questão e perguntar-me: quantas vezes não criticamos, sem saber, opções de vida de pessoas que estão ao nosso lado sem sequer o sabermos? E quantas vezes não o fazemos por ignorância, por falta de informação, por não perguntarmos? E quantas vezes não ferimos susceptibilidades à conta disso?

O mundo dá muitas voltas I

Andava eu toda entretida a ver o nosso anterior blog, quando me deparei com um texto da altura em que comecei a trabalhar aqui. Não pude deixar de me rir, pelo que decidi transcreve-lo:
Que tédio...
Acho que se as coisas continuarem a este ritmo, vou morrer de tédio!! Eu que sempre tive a convicção que iria morrer de um ataque cardicaco aí por volta dos meus 45/50 anos devido ao stress inerente à profissão que escolhi e devido ao facto de eu tentar sempre fazer mais coisas do que aquelas que o tempo me permite.
E agora aqui tou eu sem nada para fazer, literalmente sem nada, nadinha para fazer...
Por um lado a rotina que tenho feito sabe muito bem: dormir mais uma horinha ou duas por dia, vir calmamente para o trabalho e ainda me dar ao luxo de ir tomar café pouco depois de chegar, por fazer grandes almoços, sair daqui cedo, ainda a tempo de combinar coisas com todos os amigos, etc.
Enquanto estou aqui sem nada par a fazer, vou lendo livros, escrevendo no blog, enviando mails e falando no messenger, ou seja, tudo aquilo que fazia durante os tempos livres. É claro que quando chego aos tempos livres não me apetece fazer nada disto, quero sair, tar com pessoas, por a conversa em dia...só que as pessoas andam ocupadas nas suas vidas.
Começo a sentir-me uma inútil!!
Passo a vida a ansiar por mais tempo livre...mas tanto assim já enjoa!!

Pois é, o mundo dá muitas voltas e a cada uma delas vai mudando um pouquinho!

O certo é que já lá vão aqueles bons dias de ócio. Hoje fico contente quando chego a casa estourada do trabalho e consigo ver dois ou três episódios de uma série sem adormecer no sofá!



quarta-feira, 16 de julho de 2008

Desabafo:

Estou farta de gajos mimados armados em bonzinhos que acabam por fazer sobressair o pior que há em mim!

Pronto, já disse :)

sábado, 12 de julho de 2008

Considerações #1

Faz-me confusão a rapidez com que a maioria das pessoas hoje em dia se envolvem em relacionamentos amorosos. E como dizem amo-te ao fim de poucos dias. Não sou assim, não sei ser e não quero ser.
Mas mais confusão ainda me faz as pessoas cuja estabilidade emcional e ideia de felicidade balança ao ritmo de terem ou não uma relação, não percebendo que, as coisas que não conseguimos conquistar sozinhos, não conseguimos conquistar só por termos alguém.
Mas isto sou só eu, e, à semelhança da Poisoned começo a achar que sou uma antiquada e que já ninguém pensa como eu.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

E porque há quase um mês que não escrevemos*...

*e claro, nenhuma de nós é loira ;)

A loira e o pinguim

Uma loira acorda, chega ao quintal e depara-se com um Pinguim.
Ao mesmo tempo, olha para o lado, vê o seu vizinho e diz:
- Já viu o que está aqui? Um pinguim! O que é que eu faço?
O vizinho responde: - Não sei! Olhe, leve-o ao Jardim Zoológico.
No dia seguinte, o vizinho olha para a casa da loira e vê-a a sair com o Pinguim preso com uma coleira e pergunta:
- Então, não levou o pinguim ao Jardim Zoológico?
A loira:
- Levei.... Gostou muito! Hoje vai ao Portugal dos Pequeninos.> >