domingo, 24 de junho de 2007

Mulheres e homens #1

Quer-me cá parecer que na longa vida deste blog muitos, muitos posts vai haver àcerca deste tema e daí o título que utilizei.

Ora ontem, vínhamos eu e a meia lua a sair de um café, quando, quase sem querer, começámos a ouvir uma conversa entre um grupo,onde predominavam as raparigas. Dizia uma delas (chamemos-lhe amiga 1) assim:

Amiga 1 - Mas tu sabes o teu valor, não sabes? Sabes que é ele quem perde (ou o que ele perde ou que é ele que perde) se acabar, não sabes?

Amiga 2 (a visada) - Sei (com ar de quem não sabe absolutamente nada!) Mas ele não tem consciência...

Ok, vamos fazer aqui um parentesis! Não, querida, não sabes. Porque se realmente soubesses não dizias que ele não tem consciência. Porque basta que tu tenhas consciência de que, de facto, é ele quem perde.

Pronto. Era simples se a dita conversa (diga-se de passagem em tom bastante alto) ficasse por aqui. E, se assim fosse,talvez eu nem me desse ao trabalho de escrever, apesar de achar que, de facto, nós mulheres precisamos de ter MESMO consciência que, por norma, quem perde quando s coisas acabam são eles. Mesmo que assim não seja. E porque é que temos de ter esta consciência? Porque temos que gostar de nós acima de tudo, senão ninguém gosta nem nós gostamos de ninguém. As atitudes dos outros em relação a nós são na maior parte dpos casos um reflexo das nossas atitudes face a nós próprios e face aos outros.

MAS (há sempre um mas) o melhor, a pérola da noite estava para vir, na boca da amiga 1. Houve provavelmente qualquer coisa que eu não ouvi enquanto em pensamento pensava que a amiga 2 de facto não tinha muita crença no valor próprio quando ouço este brilhante, este comentário 7ª maravilha, esta pérola do raciocínio feminino que agora partilho com vocês:

Amiga 1 - Olha, cá eu, desde que ele venha lavadinho e sem doenças, nao me importa nada. Nada mesmo. Nada, nada.

Bom, bom, bom! Muito bom! Como é que é, cara amiga? Desde que ele venha lavadinho e sem doenças não te preocupas?

Pronto! Seja. Sem querer interferir nas tuas opções e opiniões pessoais (que,já agora, podis exprimir um pouquinho mais baixo, não sei, assim de repente é so uma ideia) aconselhava-te assim vivamente a nunca dizeres isto ao teu dito namorado. Vamos assim só a supôr que ele gosta da ideia. E que vai e volta lavadinho assim um bom par de vezes. Quanto às doenças nada podes garantir, porque, como deves saber há aí muitas escondidas e que não se vêm na cara da pessoa. E, além disso, quem sabe um dos dias ele vai e... não volta. E depois choras e ouves a tua amiga a dizer-te a ti:

"Sabes o que ele perde se ficar sem ti, não sabes?"

Pois é. E sendo assim aconselhava-te mesmo vivamente a não dizeres esta brilhante frase ao teu namorado. Assim de repente não me parece nada boa ideia. É que não fica mesmo nada bem. E nunca se sabe o que poderá acontecer depois. É que lavadinho ele volta, mas pode voltar com doenças (o pior que pode acontecer) e pode até não voltar.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Meia Desfeita #3: as minhas manias!

Vamos cá recuperar uma coisa que andava em voga nos blogs para aí há um ano: as minhas manias:

1- Mania de ser ansiosa e querer as coisas logo. Aliás, uma das frases que me caracteriza é: (às vezes) (ainda) não sei (bem) o que quero, mas quero-o já!

2- Mania de dormir sempre, sempre, de barriga para baixo e abraçada às almofadas. Aliás, se não estiver nesta posição não adormeço.

3- Mania de, às vezes desaparecer sem deixar rasto, mas achar sempre que são os outros que não querem saber de mim e de ser insegura e achar que ninguém gosta de mim (estou MUITO melhor!)

4- Mania de fazer sempre um estardalhaço na cozinha sempre que cozinho (e eu cozinho todos os dias). Simplesmente não me consigo habituar a limpar uma pecinha de loiça de cada vez que a sujo. Sujo tudo primeiro e arrumo tudo depois.

7- Mania de ser desarrumada e deixar tudo espalhado pela casa e depois, por causa disso, nunca saber onde pûs as coisas, especialmente a carteira e o telemóvel, mesmo que tenha acabado de lhes mexer.

8- Mania de, quando vou pôr gasolina, encher o depósito até à última gota e depois andar dias a fio a olhar para o ponteiro e a rezar para que ele não descole.

11- Mania de andar sempre a comprar produtos novos para o cabelo.

12- Mania de querer sempre ler revistas novas, mas, quando as tenho na mão só as folhear e não prestar atenção a nada do que lá vem.

13- Mania de pensar imenso na vida todos os dias antes de adormecer e de imaginar tudo e mais alguma coisa.

14- Mania que, faça o que faça, ou sempre ouvir um "não" e, por causa disso, muitas vezes nem tentar.

15- Mania de pensar demais nas coisas (também estou MUITO melhor: antigamente era capaz de ficar dias a pensar na mesma coisa: agora penso muito durante uma hora, duas e depois passa).

16- Mania de escrever muito. Porque tenho sempre que justificar tudo o que escrevo ou digo (também estou melhor). E de ser um bocadinho exagerada de cada vez que faço planos e querer tudo de uma vez.

Epah, sou mesmo manienta ;)

Homens e mulheres

Li ontem, num artigo da activa que analisava e explicava diferenças entre homens e mulheres que os homens pensam em sexo a cada 52 segundos e nós, mulheres, apenas uma vez por dia!

Esperem. Pára tudo? Uma vez por dia? Pronto, ok, vou só ali dar uma gargalhada e já volto.

...

Já fui. Não passou o espanto nem a admiração.

1 vez por dia? Só?!

Daqui concluo que eu não devo ser mulher.

1 vez por dia?

Tá bem, abelha!
Não quando as pessoas dizem que nós estamos a fazer alguma coisa mal e a propósito disso acrescentam: "e já não é de agora". E não tem a ver com me dizerem que estou a fazer algo mal. Isso é normal, não sou perfeita e farto-me de falhar. E até nem me custa muito dar o braço a torcer e dar razão aos outros. É mesmo o "e não é de agora".

Bolas, então mas se não é de agora, porque é que só disseram agora? É que, por acaso, se tivessem dito antes, talvez nós até tivessemos concordado e tivessémos alterado esse tal comportamento. Pelo menos tínhamos tido oportunidade de o fazer.

Porque muitas vezes nem reparamos que fizemos algo que uma pessoa não gostou. E se não nos disserem, nunca vamos saber. E o que me irrita mais do que tudo é reparar que algo no comportamento dessa pessoa mudou em relação a nós, mas achar "pronto, ok, eu não sou o centro do mundo (e também para não me estar a fazer de vítima, porque odeio esse papel), se calhar passa-se alguma coisa na vida dele que o está a afectar e por isso é que está diferente, não tem nada a ver comigo" e depois perceber que afinal se passava mesmo alguma coisa, que a alteração de comportamento tinha mesmo a ver com algo que fizemos e a pessoa não gosto, mas que não disse. Não nos deu sequer oportunidade para mudar ou explicar.

E também me chateia pensar que a pessoa não disse, mas quando surge nova oportunidade diz "já não é de agora" quase como um truno. "Vês, fizeste isto mal, eu não gostei. E para te provar que tenho razão, já não é de agora". Bolas mais uma vez. Se incomodou na altura, digam na altura. Ou ~se não dizem na altura, calem-se para sempre, como dizem os senhores padres. Mas, já agora, se for importante, não mudem o comportamento face a nós por causa de uma coisa que nem nos passa pela cabeça. Digam-nos, custa assim tanto? É que podemos nem sequer ter reparado que vos incomodava! Só assim de repente. É que não somos masoquistas e a amizade de há tanto tempo ainda vale alguma coisa. Ou não?

Frase para Citar #1

Ontem ouvi uma frase que adorei no final de um episodio da Anatomia de Grey:

"Muitas vezes aquilo que queremos é exactamente aquilo que não podemos ter. Mas, por mais sofrimento que isso nos cause, o pior são aquelas pessoas que não sabem o que querem".

Gostei!

sábado, 9 de junho de 2007

Meia de Leite

Meia Desfeita #2

Eu quero: muitas coisas! Sobretudo, quero-te a ti ;)
Eu tenho: bons amigos, uma boa família, uma profissão que me preenche as horas e as medidas
Eu acho: que o meu projecto vai crescer. E acredito mesmo nisso!
Eu odeio: Pessoas que se acham o centro do mundo e quando os outros não o tratam assim se armam em vítimas! Tira-me do sério!
Eu sinto: que sou capaz!
Eu escuto: quase tudo, dependendo do estado de espírito. Destaco a música portuguesa e, dentro dela, Mafalda Veiga.
Eu cheiro: na maior parte das vezes a Miracle, da Lâncome, mas também gosto de Eau de Issey e Pleasures da Estée Lauder e Hugo, da Hugo Boss. E adoro o cheiro do gel de banho e creme de corpo da nívea e o meu cabelo a cheirar a champôo e amaciador!
Eu procuro: fazer tudo o que posso para ser (mais!) feliz.
Eu arrependo-me: de algumas coisas. Mas acho que sei dar o braço a torcer a maior parte das vezes, admitir quando não tenho razão e não me custa mesmo nada pedir desculpa.E acho que é com os erros que se aprende, por isso fico contente por me arrepender de algumas coisas. É sinal de que aprendi!
Eu amo: a minha família, os meus amigos, o meu trabalho e a minha caEu acredito:dela.
Eu sinto dor: quando perco alguém de quem gosto, quando me sinto incapaz de alguma coisa...
Eu sinto a falta: de algumas pessoas que estão longe e de outras que já não estão.
Eu importo-me: com tudo e mais alguma coisa, mas não devia. Começo a aprender a relativizar, mas ainda rumino muito.
Eu sempre gostei de: praia, sol e mar!
Eu não fico: chateada com as pessoas muito tempo.
nas pessoas!
Eu danço: não danço nada de especial (tirando alguns passinhos nas discos) mas quero MUITO aprender. Adoro danças!
Eu canto: adorava, mas não. Acho que os vidros me agradecem...
Eu choro: quando não consigo algo que quero muito, quando alguém me magoa, quando perco alguém de quem gosto...
Eu falho: ui... todos os dias! Vivendo e aprendendo! Porque acho que é a dar cabeçadas que se aprender.
Eu luto: pelo que acredito e pelas pessoas de quem gosto.
Eu escrevo: muito. E adoro! Um dia ainda publico o “meu livro”.
Eu ganho: Menos mal. Já foi pior e há-de ser melhor em breve!
Eu perco: perder, perder não, mas deixo muita coisa em muitos sítios; o que vale é que ainda lá estão quando as vou buscar.
Eu nunca: digo nunca! As circunstâncias mudam tudo, nunca se sabe...
Eu confundo-me: com as atitudes de algumas pessoas... por exemplo, quando acusam os outros de não gostarem de algumas atitudes, mas nunca terem dito nada, e, de repente, explodirem sem se saber muito bem de onde aquilo veio...e com a maior parte das atitudes dos homens...
Eu estou: na sala da minha casa nova, a falar com uma amiga e a responder a este inquérito.
Eu fico feliz: com muita coisa. Na maior parte dos casos, com um sorriso, uma demonstração de carinho... sou fácil de contentar.
Eu tenho esperança: que fiquemos juntos!
Eu preciso: de férias! Urgentemente!
Eu deveria: ir mais ao ginásio!
Eu não gosto: de meias palavras, meias verdades, de “talvez”, “sei lá” ou “logo de vê”.
Eu sou: a meia desfeita! (só pq n me lembrei de nenhum nome com meia mais original!)
E para terminar e já que a ideia é passar o desafio a mais amigos:
à meia de leite e à meia doida, pois claro!

Meia Desfeita

Nós, as meias!

Há amizades que se desvanecem com o tempo. Outras com a distância. E outras como a nossa que se vão mantendo ao longo do tempo e que, apesar da distância, até se fortalecem.

Pois é. Somos 3 amigas que nos conhecemos há quase 14 anos (no meu caso e no da meia-doida há 16) e que ao fim de um ano de amizade, com apenas 13 anos nos vimos separadas por uma distância de quase 300 km (oh, vida cruel... logo nós, 3 quase-crianças, castas, puras e inocentes, tão boas meninas...). Mas nós (porque somos boas, um urra para nós, vá...) fintamos os planos da vida em separar-nos e teimámos em manter-nos amigas até hoje, passados mais de 13 anos (até fico comovida quando penso no quão boas somos, vá, clap, clap, clap...)

E recentemente resolvemos transformar o blog privado que temos há coisa de quase dois anos num blog público. Apeteceu-nos partilhar as nossas desventuras do dia-a-dia neste maravilhoso mundo feminino: complicações, homens, sexo, profissão, amigos, roupa, futilidades, lágrimas, risos e sorrisos, aventuras e desventuras, desabafos, opiniões, disparates enfim, quase tudo aquilo que se possa partilhar.

Somos jovens, independentes, boazinhas e mázinhas, malucas, anjinhas e diabinhas, impulsivas e ponderadas (errrrr....), teimosas, refilonas, contestatárias, queridas, divertidas, contestárias e queremos da vida o mesmo que todas as pessoas: divertir-nos, aproveitar o melhor que a vida tem para nos dar, aprender e ser felizes, enquanto, ao mesmo tempo, tentamos perceber as coisas e (oh, não, será possível?) essas criaturas misteriosas e fascinantes, que nos fazem tão felizes numas alturas mas que nos dão tanto trabalho na maior parte do tempo: os homens!

E porquê meias? Porque somos daquelas pessoas que vão sempre ao extremo, não nos ficamos pela metade nem deixamos mesmo nada a meio. E porque gostamos de pensar que, afinal, não somos assim tão malucas, que há outras pessoas, noutros lugares do mundo, a passar pelas mesmas situações caricatas com que no dia-a-dia nos deparamos. E também porque, apesar da distância, há muita coisa que fazemos a meias. Como este blog.

Esperamos que se divirtam. Como nós nos iremos divertir a fazê-lo. Digamos que é assim uma espécie de "Anatomia de Grey" de trazer por casa. Só não temos por aqui nenhum Dr. McDreamy... shit! Afinal aquilo que não temos é mesmo, mesmo, assim só a melhor parte da coisa... ou então não. Pois é. Mas é mesmo apenas (e tudo... queriam mais? Ingratos!) que temos para vos oferecer!

Para começar iremos postar aqui algumas coisas sobre nós.

Somos:
-a meia de leite
-a meia desfeita
-a meia doisa