segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

E ainda dizem que somos um povo pessimista...

"Governo português é o único da zona euro optimista para 2008"
Fonte: Público de 21 de Janeiro de 2008

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Histórias da Vida

"... Nada se repete, nada se promete..." (Mafalda Veiga, Fragilidade, albúm Cantar)

Se isto é uma verdade que gosto de ter presente porque evita muitas desilusões desnecessárias, é também verdade que há situações na nossa vida que são em tudo parecidas com outras que já vivemos e que a sabedoria ganha com o passar dos anos, entre uma e outra situação, nos vai ensinando a identificar e perceber mais facilmente.

Quando conheci o B., já há alguns anos atrás, foi por um acaso necessário. Ou melhor, quando conheci não, porque já nos conhecíamos há um tempo. Quando começámos a falar. Acaso necessário porque estávamos rodeados pelas mesmas pessoas, tínhamos os mesmos amigos, o que fazia com que fosse lógico que, mais cedo ou mais tarde, começássemos a falar. Mas até esse acaso, se pudéssemos, quando iámos na rua, fingíamos que não tinhamos visto o outro. Não por não gostarmos um do outro ou sequer por termos alguma ideia errada, mas apenas porque sim. Não sei explicar muito bem porquê, ele tambem não, mas ambos sabemos que foi assim. Até esse acaso necessário, esse dia em que uma pergunta da parte dele altetou tudo. Sem percebermos muito bem como ou porquê, a verdade é que a partir daí nos tornámos, muito depressa, melhores amigos e confidentes um do outro. E juntamente com isso vieram outros sentimentos. Que eu sempre soube que existiam, mas sempre ignorei. Pensava várias vezes, embora apenas o tenha admitito a uma pessoa, que sentia qualquer coisa por ele, diferente do que já tinha sentido por alguém, mas que não sabia o que era. E talvez por isso, evitava pensar sobre o assunto. Até que, mesmo para mim, se tornou impossível disfarçar e percebi que não só estava apaixonada mas também que, pela primeira vez na vida, amava alguém. Era um sentimento bom, que fazia despertar o melhor que havia em mim, baseado em amizade, confiança, respeito e admiração. Sentia-me bem ao pé dele, nunca faltava assunto entre nós, não tinha vergonha nem medo que ele percebesse o que quer que fosse. Coisa que em mim não era normal.

Actualmente, já escrevi aqui que acho que estou a começar a gostar de alguém. E consigo identificar muitos pontos em comum com esta história que aqui escrevi. Gosto genuinamente deste rapaz como pessoa, acho-o simpático, educado, inteligente, interessante, culto, amável e boa pessoa.

(E o engraçado é que ele é todas estas coisas sem tentar sê-lo. É, simplesmente. Eu tenho assum uma coisa de não suportar pessoas que se fazem passar por coisas que não são apenas porque são inseguras e necessitam de agradar. Mas isto é um aparte).

Gosto de estar com ele, gosto de o ouvir falar, não tenho medo que ele perceba que provavelmente sinto mais alguma coisa por ele do que amizade. A verdade é que não sei muito bem como agir, mas até gostava que ele percebesse. E sinto-me extremamente bem com ele, a falar com ele. Tenho vontade de lhe contar coisas sobre mim e ouvir coisas sobre ele. Gosto de olhar para ele e perceber um sorriso do lado de lá, gosto desta química e desta empatia boa que há entre nós.

Não é paixão, não fico a tremer nem me dá um friozinho na barriga quando estou com ele ou sei que ele está a chegar. É diferente. É de facto, sentir-me bem na presença dele, querer conhecê-lo mais e melhor, querer passar tempo com ele. Ter um carinho tremendo por ele e apetecer-me, frequentemente, abraçá-lo.

E é, sobretudo, sentir que ele faz sobressair o melhor que há em mim. Que me faz não ter medo. Que me faz querer (ainda mais do que já quero) ser melhor. Just like the other one.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Amizade

É nestas ocasiões que tenho mesmo a certeza que, no matter what, seja qual for a distância, sejam quais forem as circunstâncias, vamos estar sempre juntas e perto umas das outras.
Não sei se sentiram o mesmo que eu, mas hoje, senti-nos, de facto, perto.
Só nós para colocar um telemóvel em alta voz e fazer uma espécie de conference call para acabar com a distância que há tantos anos nos separa.
Não sei quanto a vocês, mas eu digo que é uma experiência a repetir.
E pronto, vá, cedendo à lamechice, gosto assim MUITO de vocês e de nós e da nossa amizade.

P.s.: meia lua, não te escapas de escrever aqui ;)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Certas expressões deviam ser proibidas!

E se um rapaz, durante o jantar de fim de ano, dissesse a alguém que vocês são só amigos...por enquanto! Qual seria a vossa reacção, que vos passaria pela cabeça?
A julgar pelos comentários de alguns amigos isso só vem confirmar que ele está realmente interessado em mim. Afinal ele até veio passar o ano com um grupo de pessoas que não conhecia para estar comigo, integrou-se lindamente, os meus amigos acharam-no simpático e boa pessoa, ele também pareceu entender-se com eles, blá, blá, blá...
Tudo muito bonito e a correr lindamente....se eu tivesse também a certeza daquele "por enquanto"!!
Aquela expressão fez eco na minha cabeça, e ainda continua a fazer, por mais que tente não consigo parar de pensar no que está por detrás daquela afirmação.
Será que ele está interessado e quer mesmo que isto se torne em algo mais? Ou será que acha que nós vamos acabar por andar, mais tarde ou mais cedo? Será que ao convidá-lo para a passagem de ano não me terei precipitado e criado falsas expectativas?
Tudo o que sei é que o acho bastante simpático, que gosto de falar com ele, parece que o assunto nunca se esgota e nunca reparamos como o tempo corre! Aparte isto, eu não tenho mais certezas, estava apenas a tentar descobrir se haveria aqui potencial para algo mais.
E no entanto, aquela expressão pareceu-me uma espada a enconstar-me à parede, a obrigar-me a decidir já se quero ou não ter algo com ele, pois todos os convites que de futuro eu faça poderão ser encarados como uma resposta afirmativa...e eu não tenho essa resposta, nem tão pouco sei se a virei a ter!
Talvez tivesse sido precipitado convidá-lo para aquela noite, talvez aquela expressão até não seja assim tão relevante, mas alterou tudo!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Há alturas...

... na vida em que é preciso dar um passo atrás para dar dois à frente.
O importante, nestas alturas, é nunca deixar de acreditar que aquilo que queremos e pelo que lutamos acabará por chegar e, quando fazemos alguns sacríficos em prol disso, até mais depressa do que o que esperamos.