sábado, 12 de julho de 2008

Considerações #1

Faz-me confusão a rapidez com que a maioria das pessoas hoje em dia se envolvem em relacionamentos amorosos. E como dizem amo-te ao fim de poucos dias. Não sou assim, não sei ser e não quero ser.
Mas mais confusão ainda me faz as pessoas cuja estabilidade emcional e ideia de felicidade balança ao ritmo de terem ou não uma relação, não percebendo que, as coisas que não conseguimos conquistar sozinhos, não conseguimos conquistar só por termos alguém.
Mas isto sou só eu, e, à semelhança da Poisoned começo a achar que sou uma antiquada e que já ninguém pensa como eu.

3 comentários:

Unknown disse...

Não acho que sejamos antiquadas. Sim, porque me incluo no grupo de quem não compreende estas relações de hoje.
Talvez por isso tenha tantas saudades do meu primeiro "amo-te" espontâneo e sentido, não porque mais alguém o tivesse dito, não porque parecia a altura certa, mas sim porque me saiu.
Às vezes parece que vivemos num tempo de conveniências, de paixões fáceis por quem está ali ao pé, mas ainda quero Amar verdadeiramente outra vez, porque para mim, se não for assim, não vale a pena.

AP disse...

É bom saber que ainda existe alguém que pensa assim!
Ultimamente cada vez me convenço mais que vivemos numa epidemia de amores (com minúscula) e sinto a nostalgia de dizer que Amo alguém e sentir que esse sentimento é correspondido. Apenas porque o é e não porque ficava bem dizer que sim.
Talvez por isso me custe tanto a ultrapassar o fim das relações. Quando acordo vejo que passaram não sei quantos meses e ainda me dói o coração de olhar para a outra pessoa. E quando me apercebo que pessoa já teve mais 2 ou 3 relações depois de mim, fico a pensar: será que teve tanto significado como julguei que teve? Para mim teve, senão não estaria aqui. Mas será que tudo o que se passou entre nós teve sentido ou fui apenas "mais um"?
Tal como somos a geração fast-food e fast-paced, parece que também somos a geração fast-love. E, tal como abomino tudo o que é ideologia fast, também não consigo entender nem absorver esta nova tendência.
E abomino igualmente as pessoas que desistem de lutar por aquilo que amam, só porque dá trabalho e é muito mais fácil e conveniente piscar o olho a alguém que nos parece ser mais fácil. Nem que seja só para não ficarem sozinhos... Não gosto de coitadinhos. E muito menos de gente fácil.

Nagareboshi disse...

realmente eu já cheguei a pensar em determinadas alturas da minha vida que era uma pessoa fria por não dizer um quinto das vezes amo-te da que as minhas amigas dizem mas depois cheguei a conclusão que as pessoas que o dizem de mais, o fazem porque não foram amadas ou nunca amaram de verdade por isso não sabem interpretar o que sentem e julgam que é amor. bom blog :D