Ou a idade muda tudo ou tudo na vida é relativa ou sou eu que sou muito inconstante, não sei.
Antigamente achava que as infedilidades eram o pior que podia acontecer numa relação. De certa forma ainda acho, mas a verdade é que a minha posição é cada vez menos radical no que toca a esse assunto e aquilo que considero ifedilidades já não é o um dos membros da relação envolver-se com outro alguém.
Cada vez acho mais que o que de facto importa numa relação é a sinceridade de se querer estar com quem se está. Mas cada vez menos acho que, para isso, é absolutamente essencial que as pessoas se mantenham sexualmente fieís uma vida inteira. E não sei, até, se isso não levará muitas uniões ao fim.
Ou seja, o que acho importante é a sinceridade, a honestidade, o querer estar. Mas, se de vez em quando, algum dos dois tiver um deslize ou uma aventura, desde que isso seja puramente sexual, e conversado, será mesmo assim tão grave? Talvez seja preferível optar por outras formas de libertar a vontade, como incluir mais alguém na relação a dois, ou swing, mas, e se for só uma das pessoas a querer? Será assim tão grave?
Será mesmo que quem ama não trai? Não trai no sentido em que não mente, mas será que não tem o direito de se sentir sexualmente atraído por outra pessoa?
Será que esta imposição de monogamia não ajuda a destuir muitas relações? Ou sou eu que estou a ficar demasiado liberal e demasiado desacreditada?
Carta ao Pai Natal 2024
Há 1 mês
Sem comentários:
Enviar um comentário