quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A propósito dos 40%...

Ou a idade muda tudo ou tudo na vida é relativa ou sou eu que sou muito inconstante, não sei.

Antigamente achava que as infedilidades eram o pior que podia acontecer numa relação. De certa forma ainda acho, mas a verdade é que a minha posição é cada vez menos radical no que toca a esse assunto e aquilo que considero ifedilidades já não é o um dos membros da relação envolver-se com outro alguém.

Cada vez acho mais que o que de facto importa numa relação é a sinceridade de se querer estar com quem se está. Mas cada vez menos acho que, para isso, é absolutamente essencial que as pessoas se mantenham sexualmente fieís uma vida inteira. E não sei, até, se isso não levará muitas uniões ao fim.

Ou seja, o que acho importante é a sinceridade, a honestidade, o querer estar. Mas, se de vez em quando, algum dos dois tiver um deslize ou uma aventura, desde que isso seja puramente sexual, e conversado, será mesmo assim tão grave? Talvez seja preferível optar por outras formas de libertar a vontade, como incluir mais alguém na relação a dois, ou swing, mas, e se for só uma das pessoas a querer? Será assim tão grave?

Será mesmo que quem ama não trai? Não trai no sentido em que não mente, mas será que não tem o direito de se sentir sexualmente atraído por outra pessoa?

Será que esta imposição de monogamia não ajuda a destuir muitas relações? Ou sou eu que estou a ficar demasiado liberal e demasiado desacreditada?

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