Tendo em conta certas circunstâncias pelas quais tenho passado ultimamente, surgiu-me uma questão que me tem dado que pensar e para a qual não encontro resposta, ou pelo menos uma que seja linear, imediata e inequivóca.
Cá vai ela:
até que ponto é que podemos afirmar que quem se sujeita a tudo em nome do amor (traições, faltas de respeito, agressões físicas e verbais) apenas o faz não por amor mas sim por falta de amor próprio?
E:
Será mesmo verdade que, só porque alguém se sujeita a tudo em nome do amor, não se ama a si prórpio?
E ainda:
Será mesmo verdade que só a falta de amor próprio nos pode levar a suportar tudo ou o amor, intenso e muito forte, também o pode fazer?
Eu sei que quem não se ama não pode amar ninguém, e com isso concordo, mas será que não somos abusivos quando ligamos logo a sujeição à falta de amor próprio?
Há dias dei comigo a dizer a uma pessoa: "de certa forma admiro-te porque não seria capaz de me sujeitar a tanto em nome do amor" mas depois fiquei a pensar: sou eu que nunca amei como ela ama ou sou eu que tenho mais amor próprio?
Gostava muito de ler as vossas opiniões sobre isto.